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terça-feira, 12 de novembro de 2024

Com o tema ‘Somar para fortalecer nossos direitos’, 29ª Parada do Orgulho LGBTI+ Rio acontecerá dia 24/11 na Praia de Copacabana

Em Neon: terça-feira, 12 de novembro de 2024



Neste ano, a marcha terá temas associados à diversidade e à cidadania LGBTI+, a questão da sustentabilidade ambiental, a responsabilidade com o planeta

A 29ª Parada do Orgulho LGBTI+ Rio acontece no dia 24 de novembro, com concentração às 11h e início às 15h, no Posto 5, em Copacabana. A manifestação, que é organizada pelo Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTI+, terá como tema central a soma das forças para a construção de uma sociedade mais inclusiva e que respeite as diferenças e a cidadania LGBTI+. Neste ano, a marcha trará como temas associados à diversidade e à cidadania LGBTI+, a questão da sustentabilidade ambiental, a responsabilidade com o planeta, a necessidade de mobilização de sujeitos e segmentos sociais para alcançarmos os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU.

Neste ano, a marcha contará com 16 trios elétricos com temáticas ligadas à luta pela cidadania e pelos direitos humanos. Os temas de cada um desses trios levará para a avenida a causa de mulheres lésbicas; pessoas trans; bissexuais; famílias; prevenção e saúde; pessoas vivendo com HIV/Aids; liberdade religiosa; povo negro; povos originários; Amazônia; e ativistas LGBTI+ brasileiros, entre outros.

A Parada do Orgulho LGBTI+ Rio de Janeiro “é uma vitrine estratégica para chamar a atenção da sociedade brasileira para a violência e a discriminação contra a população LGBTI+ no Rio de Janeiro e por todo o Brasil, e reafirmar a importância dos Governos avançarem mais na construção de políticas públicas para a promoção da cidadania LGBTI+. Vamos com a nossa força de organização celebrar as lutas e conquistas e reivindicar políticas públicas efetivas, que vão além de um posicionamento para ações concretas que mudem a vida das pessoas, melhorando a qualidade de vidas das pessoas LGBTI+”, afirmou Cláudio Nascimento, presidente do Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTI+ e coordenador geral e  fundador da Parada do Orgulho LGBTI+ Rio.

Nascimento também explica a decisão de combinar a defesa dos direitos LGBTI+ com a promoção de ações visando a sustentabilidade ambiental na Parada do Orgulho LGBTI+ Rio: “nos próximos três anos, de 2024 a 2026, queremos implementar o projeto ‘Parada Verde Rumo ao Carbono Zero’. Nosso objetivo é adotar ações que reduzam o impacto ambiental do evento”, afirma Cláudio. “Neste ano, teremos também tendas dedicadas à educação ambiental dos participantes, com a colaboração de organizações não governamentais (ONGs) e realização de oficinas na Praia de Copacabana. Acreditamos que o primeiro passo é educar a população LGBT+ e a sociedade em geral sobre a importância da sustentabilidade ambiental, pois nós vivenciamos situações de preconceito e discriminação e podemos ser vanguarda na construção de soluções para a sustentabilidade ambiental”. 

Pode parecer inesperado que um evento dedicado às demandas da população LGBTI+ aborde também questões ambientais. No entanto, os organizadores acreditam que essas temáticas não podem ser vistas de forma isolada, mas sim interligadas a outros problemas sociais mais amplos. “Embora a Parada do Orgulho LGBTI+ amplifique nossas demandas por cidadania, nosso papel também é destacar as agendas interseccionais que se conectam aos direitos humanos. Nos últimos anos, temos abordado questões como racismo, misoginia, machismo e liberdade religiosa. Reconhecemos que não estamos distantes das outras problemáticas”, afirma Nascimento, revelando que, em 2025, o grupo pretende implementar a produção de dois trios elétricos que funcionarão com energia elétrica em vez de combustíveis fósseis. “Também realizaremos uma avaliação das emissões de carbono geradas e definiremos quantas árvores serão plantadas para compensar os impactos ambientais do evento”, declarou.

Para garantir a segurança dos presentes, serão instaladas 25 torres de vigilância para a Polícia Militar. Também estarão presentes o Tribunal de Justiça; Ministério Público Estadual; Polícia Civil (delegacia móvel, DECRADI, DEAM, DCAV); e Defensoria Pública do Rio de Janeiro, todos prestando apoio e oferecendo serviços à população.

A Parada do Orgulho LGBTI+ Rio 2024 conta com o patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro e Governo do Estado do Rio de Janeiro.

A Parada do Orgulho LGBTI+ Rio
Considerado o terceiro maior evento da cidade, levando centenas de milhares de pessoas para a orla mais famosa do mundo, a Praia de Copacabana, a Parada é sinônimo de vanguarda e cultura de paz. Fundada em 1995, foi a primeira do Brasil e desde então cumpre papel importante na promoção da igualdade de direitos LGBTI+ e na construção de um ambiente sem discriminação no país, visibilizando também outras temáticas importantes da agenda dos direitos humanos. A Parada do Orgulho LGBTI+ Rio é a soma e o esforço da Comunidade LGBTI+ e de um coletivo de pessoas, ativistas, artistas, aliadas, aliados e mentes criativas.

Sobre o Grupo Arco-Íris
Fundado em maio de 1993, o Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTI+ é uma organização não governamental (ONG) com sede na cidade do Rio de Janeiro. A organização desenvolve projetos em áreas como saúde, cultura, educação, defesa e promoção de direitos, esporte e lazer, moda e sustentabilidade, trabalho e renda e empoderamento LGBTI+. Outros destaques são as ações de prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), HIV/Aids e Hepatites Virais desenvolvidas há décadas. 
 
O Grupo Arco-Íris também fundou a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) e a Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexos da América Latina e Caribe. Além disso, é filiado à Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexos e está no conselho executivo da Rede Gay Latino, que defende direitos das pessoas LGBT em escala global, além de ter parceria estratégica em diversas ações com a Aliança Nacional LGBTI+.  

O Grupo Arco-Íris há 31 anos dá voz, visibilidade e promove a cidadania para lésbicas, gays, bissexuais, travestis, mulheres transexuais, homens trans e pessoas intersexo. Dentro dessa missão, defende a justiça social e políticas de direitos humanos, combate à violência e apóia medidas que impliquem em uma melhor qualidade de vida para essa população.

Serviço:
29ª Parada do Orgulho LGBTI+ Rio
24/11 - Posto 5
Início das atividades da ação Orgulho e Cidadania: 9h
Concentração para a marcha: 11h

Deixa Clarear: Visto por mais de 500 mil pessoas, espetáculo volta à cena carioca, no Teatro Adolpho Bloch

Foto: Ariel Cavotti

Com texto de Marcia Zanelatto e direção de Isaac Bernat, o musical “Deixa Clarear”, protagonizado pela atriz Clara Santhana no papel de Clara Nunes, terá uma apresentação única no Teatro Adolpho Bloch: 24 de novembro. 

Sob a direção musical de Alfredo Del Penho, o espetáculo mistura música e poesia na construção de um olhar sobre a cantora Clara Nunes e sua carreira, que busca  incentivar a juventude a valorizar a música brasileira e suas raízes genuínas. “Nossa ideia é apresentar o legado da cantora para as novas gerações”, explica Clara Santhana, idealizadora do projeto e apaixonada pela obra da cantora mineira.

Ela se apresenta acompanhada por um quarteto de violão, cavaco, percussão e sopros (flauta/sax). No repertório estão clássicos de grandes compositores como “O canto das três raças” (Paulo Cesar Pinheiro/Mauro Duarte), “Na linha do mar” (Paulinho da Viola), “Morena de Angola” (Chico Buarque), “Um ser de luz” (João Nogueira/Paulo Cesar Pinheiro e Mauro Duarte), “O mar serenou” (Candeia), entre outras.

Sobre o Teatro Adolpho Bloch
Localizada no histórico Edifício Manchete, na Glória, Rio de Janeiro, projetado por Oscar Niemeyer e com paisagismo de Burle Marx, o Teatro Adolpho Bloch é palco de momentos célebres da nossa cultura. Desde maio de 2019, o Instituto Evoé é responsável por devolver ao Rio de Janeiro esse espaço icônico, porém ainda mais moderno, transformado num complexo cultural. Graças à genialidade de Niemeyer, que criou um palco reversível, tornou-se possível, em um período desafiador, como a pandemia, promover espetáculos e eventos tanto na área externa, ao ar livre, quanto na interna. Ou nas duas ao mesmo tempo, em formato arena, proporcionando aos artistas, produtores, além dos cariocas e turistas, múltiplas formas de se criar e consumir arte e entretenimento. A construção é um ícone carioca – na arquitetura e na história que carrega.

Único teatro na cidade do Rio de Janeiro que possui um palco reversível, permitindo que o público se acomode na área externa da casa de espetáculos, o Teatro Adolpho Bloch ganhou, em 2021, o formato arena, com capacidade para 359 lugares internos e 120 externos e um palco de 140m², equipado com a melhor estrutura. O espaço abriga ainda bistrô Bettina Café & Arte.

Serviço:

Nome: Deixa Clarear

Data: Domingo, 24 de novembro às 20h

Classificação: Livre

Duração: 75 minutos

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Bianca Del Rio volta ao Rio de Janeiro, no Palco do Teatro Riachuelo, com stand-up 'Dead Inside'

Em Neon: segunda-feira, 11 de novembro de 2024


Após esgotar em poucas horas todos os ingressos da turnê "Unsanitized", de 2022, os shows da etapa latino-americana levarão o ícone de RuPaul's Drag Race a 13 diferentes cidades no Brasil, Argentina, Chile e México. “Dead Inside” é sua sexta turnê mundial e irá cobrir temas como política, cultura pop, politicamente correto, cultura do cancelamento e vida cotidiana através dos olhos de alguém que está “morto por dentro”, mas que ainda assim encontra humor em absolutamente tudo. Um da cidades é o Rio de Janeiro. O espetáculo acontece no Teatro Riachuelo, no próximo dia 13 de novembro.

Os fãs podem esperar que a "palhaça de vestido" favorita retorne aos palcos com a rápida inteligência de sempre e a mesma língua afiada que eles aprenderam a amar. Bianca é profissional em entreter as massas e o público pode esperar uma abundância de interação com a rainha da comédia LGBT+ global. Afinal, quando a “Joan Rivers do mundo drag” tem um microfone nas mãos, ninguém está seguro.

“Dead Inside” segue o enorme sucesso das duas turnês de comédia mais recentes de Bianca: “Unsanitized”, em que ela se apresentou para públicos lotados em 99 cidades de 27 países, e “It's Jester Joke”, fazendo história como a primeira drag queen a se apresentar na Wembley Arena e Carnegie Hall, lotando ambos emblemáticos locais.

IMPORTANTE: Espetáculo 100% falado em inglês. Por se tratar de um espetáculo de comédia stand-up, não haverá tradução simultânea do conteúdo que será apresentado.


Sobre o Teatro Riachuelo

O prédio, tombado como patrimônio histórico-cultural, é imponente e se destaca na Rua do Passeio, número 40, reunindo passado, presente e futuro em um só lugar. O ícone da belle époque brasileira ficou com as portas fechadas por dois anos até 2016, quando foi devolvido à população como Teatro Riachuelo Rio, sempre com uma programação plural e acessível. Desde então, foram realizadas diversas peças, musicais, concertos e shows. 

Com uma área de aproximadamente 3.500 m², o teatro oferece uma estrutura completa para seus frequentadores, incluindo foyer, salas de ensaio, escritórios, camarins, área externa e uma grande sala com plateia para 999 pessoas. Mais do que um espaço físico, o teatro representa um compromisso com a promoção da cultura e da arte em suas diversas formas. O espaço conta ainda como o Bettina, Café & Arte, que além de abrir como bomboniere para atender ao público do teatro, funciona também para café da manhã e almoço.


Serviço:

Nome: Bianca Del Rio apresenta o show “Dead Inside”
Data: 13 de novembro, às 21h
Classificação: Livre
Duração: 120 minutos
Valor: entre R$120,00 e R$420,00 

Teatro Riachuelo celebra 8 Anos com espetáculo inédito e estrelas do musical brasileiro


Idealizado por Aniela Jordan, com texto e direção de Claudio Botelho e produção da Aventura, o ‘Musicais in Concert’ terá ainda a Orquestra Petrobras Sinfônica, sob regência do maestro Felipe Prazeres

Nomes como Analu Pimenta, Claudia Netto, Gustavo Gasparani, Laila Garin, Malu Rodrigues, Lucinha Lins, Totia Meireles, entre outros, vão se apresentar em solos, duetos e números em conjunto com exclusividade para a comemoração

Nos últimos oito anos, o Teatro Riachuelo entrou no mapa do Rio de Janeiro como uma das principais casas de espetáculos da cidade, ao receber uma série de estreias e temporadas concorridas de teatro, show e teatro musical. Não é à toa que o espaço alcançou já público superior a um milhão e cem mil espectadores em mais de 1500 sessões. Para celebrar o aniversário com uma comemoração à altura deste feito, o teatro receberá duas únicas apresentações de um espetáculo idealizado especialmente para a ocasião e em formato inédito no Brasil.

Batizado de ‘Musicais in Concert’, o megashow vai reunir grandes estrelas dos palcos brasileiros em uma Noite de Gala idealizada por Aniela Jordan, com texto e direção de Claudio Botelho. 

Acompanhada pela Orquestra Petrobras Sinfônica, sob a regência do maestro Felipe Prazeres, a lista de participantes será extensa e vai englobar artistas de diferentes estilos e repertório, como Alessandra Verney, Analu Pimenta, Beto Sargentelli, Claudia Netto, Ester Freitas, Gottsha,  Jules Vandystadt, Gustavo Gasparani, Ingrid Gaigher, Laila Garin, Lilian Valeska, Lucinha Lins, Malu Rodrigues e Totia Meireles.

Como não poderia deixar de ser, o repertório da noite será baseado em grandes clássicos do Teatro Musical Brasileiro e Internacional. Alguns deles saídos de espetáculos que foram encenados ali no palco do Riachuelo, como o clássico ‘A Noviça Rebelde’, que alcançou mais de cem mil espectadores entre abril e junho deste ano. Ou as canções que fizeram de ‘Elis, a Musical’ um outro fenômeno de público no local. 

Títulos que marcaram época na Broadway também estarão no roteiro, com números da trilha de ‘Cabaret’, ‘O Mágico de Oz’, ‘Sweet Charity’, ‘Funny Girl’, ‘Company’, entre muitos outros. A maioria das letras será cantada em português em versões – algumas inéditas – de Cláudio Botelho, que também vai assumir a função de mestre de cerimônias da noite. Ao apresentar os solos, duetos e números em conjunto, Botelho contará algumas histórias de bastidores do universo teatral.


Sobre o Teatro Riachuelo
O prédio, tombado como patrimônio histórico-cultural, é imponente e se destaca na Rua do Passeio, número 40, reunindo passado, presente e futuro em um só lugar. O ícone da belle époque brasileira ficou com as portas fechadas por dois anos até 2016, quando foi devolvido à população como Teatro Riachuelo Rio, sempre com uma programação plural e acessível. Desde então, foram realizadas diversas peças, musicais, concertos e shows. 

Com uma área de aproximadamente 3.500 m², o teatro oferece uma estrutura completa para seus frequentadores, incluindo foyer, salas de ensaio, escritórios, camarins, área externa e uma grande sala com plateia para 999 pessoas. Mais do que um espaço físico, o teatro representa um compromisso com a promoção da cultura e da arte em suas diversas formas. O espaço conta ainda como o Bettina, Café & Arte, que além de abrir como bomboniere para atender ao público do teatro, funciona também para café da manhã e almoço.

Sobre a Orquestra Petrobras Sinfônica

Aos 49 anos, a Orquestra Petrobras Sinfônica se consolida como uma das mais conceituadas do país e ocupa um lugar de prestígio entre os maiores organismos sinfônicos do continente. Criada pelo maestro Armando Prazeres, a orquestra firmou-se como um ente cultural que expressa a pluralidade da música brasileira e transita fluentemente por distintos estilos e linguagens. Tem como diretor artístico e maestro titular Isaac Karabtchevsky, o mais respeitado regente brasileiro e um nome consagrado no panorama internacional.

Serviço: 
Local: Teatro Riachuelo Rio | Rua do Passeio 38/40 (Cinelândia – RJ)
Duração: 2h
Data: 15 de novembro de 2024
Horário: 16h e 20h
Classificação: Livre
Valor: entre R$21,00 e R$180,00


domingo, 10 de novembro de 2024

Misturando pop com sertão, pernambucana Malu Rizzo lança primeiro álbum

Em Neon: domingo, 10 de novembro de 2024


Com influências que vão do brega ao funk e estética inspirada nos anos 2000, “Drama, Sexo e Poesia” traz dez canções, sendo sete inéditas, além de um álbum visual

Marcando de forma oficial sua entrada no cenário musical brasileiro, a cantora e compositora pernambucana Malu Rizzo lançou seu primeiro álbum, “Drama, Sexo e Poesia”, no dia 8 de novembro. A coletânea mistura elementos do pop, funk, brega e do pagode baiano em uma celebração da cultura nacional, em especial do nordeste. O projeto conta com 10 canções, sendo 7 inéditas, acompanhadas de videoclipes.

Faça o pré-save do álbum - https://encurtador.com.br/6Xyjh


Aos 23 anos, a artista natural de Petrolina, interior do Estado, conta com mais de 25 mil reproduções no Spotify. O primeiro álbum da carreira explora a diversidade, o desejo e os paradoxos da vida. Um exemplo está nas letras de “Veneno Bom” e “A Melhor que Cê Vai Ter”, duas favoritas da compositora.

- Todas as músicas brincam com a letra e a sonoridade. “Veneno Bom”, por exemplo, fala sobre ser a segunda opção em um relacionamento, e decidi contrastar transformando-a em um reggaeton, que traz leveza. Já “A Melhor que cê vai ter”, ao contrário das demais, foi bem difícil de escrever. Ela reforça a importância de não abrir mão dos sonhos e da carreira, e nem de ter um relacionamento estável e saudável, mesmo quando esses dois aspectos conflitam entre si - explica.

Seu estilo musical é único, como define a cantora - “Um Pop LGBT brasileiro”, que mistura o pop com as influências do brega funk e do pagodão baiano, gêneros que fizeram parte de sua vivência e formaram seu olhar para a música. Formada em cinema, Malu também aproveita essa ideia para a construção do álbum visual, dirigido e roteirizado por ela.

- A estética dos clipes é bem inspirada por estes gêneros, e remete àquele início dos anos 2000, quando o pop e o funk brasileiro estavam tomando forma. Para as gravações, aproveitamos locações simbólicas da minha história, como a Ilha do Fogo, em Petrolina, e o bar onde íamos após as aulas na UFPE, dois lugares que fizeram parte tanto da construção das músicas, quanto da minha carreira como um todo - afirma.


Além das referências artísticas, Malu aborda o amor na perspectiva de uma mulher LGBT+, trazendo para as letras um olhar de afirmação e representatividade. “Drama, Sexo e Poesia” fala sobre a dualidade que estes sentimentos representam. Apesar dos significados distintos, as três palavras se assemelham muito.

- Acho que cada uma traz uma sensação diferente, mas todas fazem parte do processo que é o amor. O drama simboliza aquele sentimento mais forte e intenso. O sexo representa o escrachado, a vontade e a paixão. E a poesia é o que faz valer a pena, é a ternura e a reciprocidade. E acho que as palavras brincam ainda com a ideia de uma diva pop: com drama, sexo e poesia - completa.

Para celebrar o lançamento, Rizzo também prepara uma série de apresentações por Pernambuco. O primeiro show aconteceu no dia 7 de novembro, no Bro Experience Tattoo Bar, em Graças, Recife. Em seguida, a cantora fez uma apresentação em sua cidade natal, em Petrolina. As demais localidades da turnê serão anunciadas em breve, através das redes sociais. 

O álbum completo está disponível desde o dia 8 de novembro nas principais plataformas digitais. Já os videoclipes serão publicados semanalmente no Youtube. 

Vogue Funk retorna aos palcos do Rio em curtíssima temporada


Espetáculo de dança coloca em cena a potência do corpo periférico

Após uma temporada de estreia com estrondoso sucesso no Sesc Copacabana, o espetáculo de dança VOGUE FUNK retorna em cartaz com duas únicas apresentações, nos dias 16 e 17 de novembro no Espaço Cultural Musical Sérgio Porto, Humaitá (RJ). A performance surge como uma expressão autêntica do encontro entre as culturas do Funk e a Ballroom/Vogue, unindo “os crias” e “as manas” para representar a potência da periferia. A obra será apresentada no sábado (16) às 20h e domingo (17) às 19h.

Além de serem símbolos de resistência cultural, política e social, a cultura Ballroom e o Funk têm em comum a origem periférica e predominantemente preta, como destaca Rafael Fernandes, diretor artístico e idealizador do espetáculo.

- Ambas foram e ainda são marginalizadas, mas foi através da arte que encontraram uma forma de sobrevivência de diversas opressões, se tornando caldeirões efervescentes de produção artística e cultural. Elas representam a potência da cultura jovem e periférica colocadas em destaque, ocupando o seu devido lugar, que é o da Excelência - ressalta.

O espetáculo traz para o palco elementos de ambos os universos, como DJs, Chants, Bailes/Ball, batalhas, passinhos, vestuário, a atitude e suas coreografias próprias.

- Organizamos uma série coreográfica, explorando gestos radicais que desafiam convenções, buscando reposicionar as relações históricas e culturais. Investimos em poses insubordinadas para elaborar resistências e nutrir repertórios de memórias, criando imagens que disputam novos significados e valores - destaca a diretora do espetáculo, Patfudyda.


A obra reúne artistas como Mother Juju Ninja, líder de uma das maiores house Ballroom do mundo; André Oliveira DB, referência mundial do passinho, vencedor do Red Bull Dance Internacional; Yure IDD, DJ que coleciona parceria com artistas relevantes da cena, como Gloria Groove; e Kill Bill Balenciaga, uma das maiores referências do Vogue no Brasil.

- Esse são somente alguns artistas que integram o espetáculo. Cada performer neste elenco traz um universo único de conquistas para sua comunidade, fazendo do Vogue Funk uma produção que exalta cada individualidade para construir uma potência coletiva - ressalta Patfudyda.

Com sessões lotadas e esgotadas na sua temporada de estreia em maio deste ano, VOGUE FUNK retornou aos palcos em outubro abrindo de forma eletrizante a 15º edição do FIAC Bahia - Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia em Salvador. O espetáculo também foi pré-selecionado para compor a programação da MITbr - Plataforma Brasil em 2025, na MITsp - Mostra Internacional de Teatro de São Paulo.

VOGUE FUNK faz parte de uma série de obras com produção assinada pela Quafá Produções, produtora periférica que atua há 13 anos na produção, gestão e captação de recursos de projetos culturais de cultura urbana e periférica.

SERVIÇO:
Local: Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto
Endereço: Rua Visconde de Silva, S/N, ao lado do 292 - Humaitá
Datas: 16 a 17 de novembro (sábado e domingo)
Horários: Sábado às 20h e Domingo às 19h
Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia)
Venda  AQUI 
Duração: 60min.
Classificação etária Indicativa: 16 anos

FICHA TÉCNICA:
Direção Geral: Patfudyda /Wallace Ferreira (@patfudyda)
Direção Artística/Idealização: Rafael Fernandes (@rafaelfernandes.rj)
Direção de Movimento: Nyandra Fernandes (@newandra_)
Dramaturgia: Maurício Lima (@mauriciolima0)
Intérpretes-criadores:
André Oliveira DB (@andreoliveiradb)
Codazzi IDD (@codazzi_barreto)
JUJULIETE (@eujujuliete)
Juninho do Quebra (@juninhodoquebra)
Kill Bill (@killbillbc)
Maylla Eassy (@mayllaeassy)
Preta QueenB Rull (@soupretaqueenbrull)
The Overall Princess Legendary Wallandra (@wallandra.x)
Direção Musical: Yure IDD (@yureidd)
Iluminadora: Andrea Capella (@andreacapella)
Figurino: Rainha F (@rainhaf_)
Assistente de Figurino: Ygor Fernandes (@ygorfalves)
Produção executiva: Mário Netto (@germanetto)
Assistente de Produção: Priscila Manfredini (@alokarotativa)
Operação de Luz: Sandro Demarco (@sandrodemarco_)
Técnicos de Luz: Sandro Demarco e Filipe Magalhães Montoiro (@filipemagalhaes_)
Programação Visual e Fotografia: Charles Pereira (@charlinhus)
Assessoria de Imprensa: MercadoCom (@mercadocombr)
Realização: Quafá Produções (@quafaproducoes)


terça-feira, 5 de novembro de 2024

Consciência Negra: Teatro Riachuelo Rio celebra mês com programação especial

Em Neon: terça-feira, 5 de novembro de 2024


Teatro Riachuelo Rio celebra Mês da Consciência Negra com programação especial em novembro com espetáculos que fazem parte da comemoração dos oito anos do Teatro

Peças premiadas discutem temas importantes sobre negritude com linguagem acessível para todos, como  ‘A Luta’, a tão aguardada reestreia de ‘Macacos’, ‘O Avesso da Pele’, ‘Divas In Concert e Banda Black’ e o stand up ‘Os Reis da Comédia’


Em novembro, os prestigiados espetáculos ‘A Luta’ e ‘Macacos’ abrem a programação especial do mês da Consciência Negra no Teatro Riachuelo Rio. Com forte protagonismo negro e abordando temas essenciais para todos os brasileiros, as peças compõem a agenda de celebrações de oito anos de reabertura do teatro, sob a gestão da Aventura, de Aniela Jordan e Luiz Calainho. Desde a reinauguração, em 2016, a casa já recebeu 1,1 milhão de espectadores para assistir a mais de 1.500 apresentações.

"Celebrar os 8 anos de um lugar com tanta história, que incansavelmente mantemos vivo, é, para nós, para a cultura, para o Rio e o país, um motivo de muita alegria e um sinal de que tudo que fizemos não foi em vão", afirma Aniela Jordan. Parte da programação do Mês da Consciência Negra, o stand up "Os Reis da Comédia" celebra a força da comédia preta no Brasil. O espetáculo que acontece dia 07 de novembro reúne os comediantes Yuri Marçal, João Pimenta e Jhordan Matheus no Teatro Riachuelo Rio.

No dia 10 de novembro, o público vai poder conferir ‘A Luta’, protagonizada pelo global Amaury Lorenzo, recém-indicado ao Prêmio Cesgranrio de Teatro na categoria Melhor Ator. O monólogo reconta um momento importante da história nacional, a Guerra de Canudos, de um jeito nunca antes visto. 

Na sequência, nos dias 16 e 17 de novembro, o premiado ‘MACACOS’, que emocionou milhares de pessoas ao redor do mundo, retorna ao palco do Teatro Riachuelo Rio. O espetáculo trata da estruturação do racismo e do apagamento das memórias e ancestralidades negras. Além disso, no dia 20 de novembro, o Coletivo Ocutá apresenta ‘O Avesso da Pele’, inspirado no impactante livro de Jefferson Tenório que venceu o Prêmio Jabuti 2021. A obra trabalha temas fortes como brutalidade policial e fetichização dos corpos negros com uma sensibilidade ímpar. 

Por fim, encerrando as celebrações deste ano, a Banda Black Soul, formada apenas por músicos negros, e a Orquestra Sinfônica Chiquinha Gonzaga, formada apenas por mulheres, apresenta o espetáculo DIVAS IN CONCERT no dia 30 de novembro, um tributo à Whitney Houston, Diana Ross e Mariah Carey.

“Estamos muito satisfeitos em fazer parte dessa história tão importante para a cultura nacional. O Teatro Riachuelo Rio simboliza o encontro entre o passado e o futuro. Eu adoro trabalhar e estar com as pessoas, nada mais justo do que fazer isso através da arte”, comenta Andre Farber, CEO da Riachuelo. 


Sobre o Teatro Riachuelo Rio 
Localizado no Centro do Rio de Janeiro, o Teatro Riachuelo Rio ocupa o espaço que um dia pertenceu ao Cine Palácio, inaugurado em 1920. Tombado como patrimônio histórico-cultural, o prédio se destaca na Rua do Passeio, número 40, sempre com uma programação plural e acessível que inclui peças, musicais, concertos e shows. O teatro oferece uma estrutura completa para seus frequentadores, incluindo foyer, salas de ensaio, escritórios, camarins, bomboniere, área externa e uma grande sala com plateia para 999 pessoas. 

Serviço

Programação do Mês da Consciência Negra do Teatro Riachuelo: 


Os Reis da Comédia - 7 de Novembro, 20h

O espetáculo "Os Reis da Comédia" reúne três dos mais talentosos comediantes do Brasil: Yuri Marçal, João Pimenta e Jhordan Matheus. Pela primeira vez no Teatro Riachuelo Rio, o trio promete arrancar risadas e gerar reflexões com seu humor ácido e afiado. Parte da programação do Mês da Consciência Negra, o show celebra o talento desses comediantes e a força da comédia preta no cenário atual. Amigos dentro e fora dos palcos, Yuri, João e Jhordan viralizam nas redes sociais com seus conteúdos humorísticos e trazem essa mesma energia ao teatro. No palco, cada um apresenta números individuais e exploram diversos temas sob suas perspectivas únicas. O título Os Reis da Comédia é uma brincadeira e uma afirmação do domínio que possuem na arte de fazer rir. O show garante diversão e um humor provocativo, reafirmando a comédia como um espaço para todos.

Classificação: 14 anos

Duração: 80 minutos


A Luta – 10 de novembro, 18h

Com direção de Rose Abdallah e dramaturgia de Ivan Jaf, A Luta é um monólogo teatral baseado na terceira parte do livro Os sertões, de Euclides da Cunha (1866- 1909), que transforma o ator Amaury Lorenzo em um rapsodo que conta, em uma longa prosa épica, as batalhas ocorridas em Canudos, em 1896, entre os homens e mulheres chefiados por Antônio Conselheiro e as forças militares da República, recém-proclamada no Brasil (1889). Da mesma maneira que os rapsodos cantavam a Ilíada e a Odisseia de Homero, mantendo essas longas epopeias vivas pela fala e a memória, antes de poderem ser escritas,  pode-se imaginar a Guerra de Canudos, segundo a visão de Euclides da Cunha, sendo narrada por um “contador de História” diante de uma plateia. Um só ator, usando a fala e o corpo, conta as sucessivas investidas do exército brasileiro contra o arraial e a reação de seus habitantes. Nessa terceira e última parte de Os Sertões Euclides criou uma simbologia poderosa, abandonando a linguagem acadêmica para traduzir jornalisticamente uma guerra de ideias: a luta entre as forças republicanas, que traziam a modernidade, contra o obscurantismo religioso, que alicerçava a monarquia; os brasileiros do litoral contra os do interior; as elites contra o povo; a fé contra a razão... para concluirmos que os dois lados acabaram se unindo pela intolerância e a violência. 

Classificação:Livre

Duração: 120 minutos


Macacos – 16, 19h e 17 de novembro, 17h

Escrito, dirigido e interpretado por Clayton Nascimento, que levou o Prêmio Shell de melhor ator pelo espetáculo, Macacos, da Cia do Sal, traz a reflexão de homem negro a partir da palavra macaco, usado como xingamento ao povo negro. Em cena, ele aborda episódios da história do país, situações ocorridas com personalidades negras, como Elza Soares e Machado de Assis, até chegar aos relatos e estatísticas das mães e famílias dos jovens negros presos ou executados pela polícia no Brasil, de 1500 até 2021.

Classificação: 14 anos

Duração: 180 minutos


O Avesso da Pele – 20 de novembro, 20h

O Avesso da Pele se passa em Porto Alegre, na década de oitenta e conta a história de Pedro, filho de um professor de literatura assassinado em uma desastrosa abordagem policial. Após este episódio, ele inicia uma investigação acerca de suas origens, o passado da sua família e a trajetória de seu pai, Henrique. Construindo assim, uma jornada que elucida, não só questões de paternidade preta em um país marcado pelo racismo, mas também os caminhos que levam ao afeto e à redenção. Com uma escrita potente e corajosa, em “O Avesso da Pele”, Jeferson Tenório marca seu lugar na literatura brasileira contemporânea, como um dos autores mais relevantes da atualidade.

Classificação: 14 anos

Duração: 90 minutos


Divas In Concert e Banda Black – 30 de novembro, 18h

Tributo à Whitney Houston, Diana Ross & Mariah Carey Uma Celebração à Representatividade e ao Talento DIVAS IN CONCERT é mais do que um espetáculo; é uma ode à força, talento e representatividade das maiores vozes da música pop e soul. Em um único palco, unimos a grandiosidade das carreiras de Whitney Houston, Diana Ross e Mariah Carey, interpretadas por três talentosas cantoras negras que capturam a essência e o poder dessas divas inigualáveis.

Classificação: Livre

Duração: 80 minutos

Teatro Riachuelo 

Rua do Passeio , 38/40 - Centro

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Helena Ranaldi e Martha Meola estrelam peça Por Trás das Flores, um mergulho poético na identidade e na ancestralidade

Em Neon: segunda-feira, 28 de outubro de 2024


Espetáculo que fica em cartaz até 28 de novembro no novo Teatro Multiplan MorumbiShopping  explora a relação mãe e filha e os contrastes culturais entre Brasil e Líbano

De 29 de outubro a 28 de novembro, às quartas e quintas, sempre às 21h (sessão extra de estreia terça, 29/10, também às 21h), o Teatro Multiplan MorumbiShopping, localizado no Piso G2 do shopping, recebe o espetáculo Por Trás das Flores. Estrelado por Helena Ranaldi e Martha Meola, Por Trás das Flores convida o público a mergulhar em uma narrativa poética explorando a complexa relação entre uma filha e sua mãe. Ambientada no Norte do Líbano e também na imaginação da Filha, a peça acompanha a tentativa da Mãe de convencer a Filha a retornar ao Brasil e viver entre os seus.

Contrastando tradição e modernidade, a trama ressalta as diferenças culturais entre o Líbano e o Brasil, ao mesmo tempo em que revela o abismo temporal entre o mundo contemporâneo e a época em que a mãe migrou para o Brasil, em meados do século XX. A obra revela a profundidade das subjetividades de duas mulheres tão próximas e, ao mesmo tempo, tão distintas, destacando aspectos psicológicos, sociais e míticos.


Espetáculo

Segundo Marcelo Lazzaratto, o espetáculo apresenta como espaço único, em que ocorre a ação, um quarto de uma antiga casa no Líbano. A encenação optou por manter apenas três elementos essenciais para configurá-lo: um tapete, um baú e um vaso com uma muda de Cedro-do-Líbano. Essa opção sintética aposta no jogo entre as atrizes para configurar as paisagens libanesas, que é o anseio da Filha; o cotidiano no Brasil, que é o desejo da Mãe; e todas as outras imagens advindas de suas memórias.

Sobre o cenário, o diretor acrescenta: “Há um painel atrás composto por módulos que lembram teares, como se a trama neles gerada fosse o enredo de memórias da família, memórias que transcendem a vida vivida das personagens e acessa elementos de sua ancestralidade”.

Ao detalhar os conceitos da encenação, Lazzaratto considera que, “em uma abordagem psicanalítica, esse tapete intensamente iluminado, inserido em um palco como uma caixa preta, estabelece-se como sendo um espaço de consciência da personagem Filha que é visitada pela sua Mãe que surge do entorno do “tapete-consciência”, das latências de seu inconsciente”.

Para Samir Yazbek, o texto, inspirado em suas raízes libanesas, propõe “um mergulho na psique dessas duas mulheres que, apesar de suas diferenças geográficas e temporais, elaboram seus traumas, num acerto de contas que opera a partir de arquétipos familiares, mas que faz ressoar dilemas éticos e morais que refletem a encruzilhada das visões de mundo do Oriente e do Ocidente, tão presente na formação da sociedade brasileira”.

Nas palavras do diretor, o espetáculo, ao propor uma jornada desafiadora para as personagens, é “um rito de passagem da morte à vida”. Nesse sentido, por meio da referência ao Cedro, árvore milenar libanesa, Lazzaratto sintetiza: “Vida que se manifesta através de um broto de Cedro-do-Líbano no vaso disposto no canto da cena; árvore-símbolo daquele país que possui variados significados: na Bíblia, por exemplo, ele é mencionado frequentemente como um elemento de grandiosidade e bênçãos divinas, valores muito adequados às necessidades das personagens da peça. Mesmo que elas não lhes deem a devida atenção, o broto de Cedro está ali, crescendo, anunciando um amanhã renovado”.

Sinopse
Em algum lugar entre o Líbano e o Brasil, duas mulheres fazem um acerto de contas, investigando questões ligadas à sua ancestralidade e ao seu futuro.


Ficha técnica

Direção: Marcelo Lazzaratto
Texto: Samir Yazbek
Elenco: Helena Ranaldi e Martha Meola
Cenário: Marcelo Lazzaratto
Cenotécnico: Wanderley Wagner
Iluminação: Marcelo Lazzaratto
Operação de luz e som: Bruno Garcia
Figurino: Juliana Bertolini
Assistente de figurino: Vi silva
Visagista: Junior Carvalho
Cabelo: Cida Grecco
Camareira: Rosa Silverio
Fotos: Camila Rios
Direção de Produção: Jessica Rodrigues
Produção executiva: Carolina Henriques
Assistente de produção: Rommaní Carvalho e Julia Terron


Teatro Multiplan MorumbiShopping
O novo Teatro Multiplan MorumbiShopping está localizado na Zona Sul de São Paulo, no Piso G2 do MorumbiShopping. Este espaço é totalmente novo, moderno e arrojado, mas preserva sua principal característica: a diversidade de sua programação e entretenimento de qualidade para todos os públicos.


Serviço:

POR TRÁS DAS FLORES
29 de outubro, terça-feira, 21h (pré-estreia)
30 de outubro a 28 de novembro, quartas e quintas, às 21h00
*não haverá apresentação no dia 14 de novembro, quinta-feira
Classificação Indicativa: 12 anos
Duração: 60 minutos
Ingressos: de R$40 a R$100 | Vendas pela Sympla
Teatro Multiplan MorumbiShopping
Avenida Roque Petroni Júnior, nº 1.089, Piso G2, Jardim das Acácias, 04707-900, São Paulo/SP.
Bilheteria abre em dias de espetáculo, 2h antes de cada sessão.
Capacidade: 250 lugares.

Teatro Sérgio Cardoso recebe única apresentação gratuita de Frida Kahlo - Viva la Vida após grande sucesso


Após temporada de sucesso, o Teatro Sérgio Cardoso, instituição vinculada à Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e gerido pela Associação Paulista dos Amigos da Arte, recebe o solo teatral  Frida Kahlo - Viva la Vida para uma única apresentação, que será realizada no dia 5 de novembro, terça-feira, às 20h. A entrada é gratuita, e os ingressos serão distribuídos na bilheteria a partir de uma hora antes do início da sessão.

Nesta produção, o público é convidado a conhecer uma Frida Kahlo lúcida, solar e cáustica, celebrando o triunfo paradoxalmente no Dia dos Mortos. Enquanto prepara um jantar para seus convidados, sejam eles vivos ou mortos, Frida revisita sua vida, trazendo à tona personagens marcantes como Diego Rivera, Trotsky, Rockfeller, e André Breton. 

Fotos: Isadora Tricerri

Ficha técnica: 

Texto Humberto Robles

Tradução e direção Cacá Rosset

Interpretação Christiane Tricerri

Assistência de direção Humberto Vieira

Cenário e figurino Kleber Montanheiro Assistência de figurino Thaís Boneville 

Pintura artística cenário e figurino Victor Grizzo

Desenho de luz Aline Santini

Assistência de iluminação Pajeú de Oliveira

Operação de luz Ademir Muniz

Música original Ricardo Severo

Assistência de produção musical  Rafael Thomazini

Operação de som Rafael Thomazini 

Vocais Cida Moreira e Rubens Caribé

Preparação corporal Mônica Monteiro

Visagista Emerson Murad

Assistente de cenografia Marcos Valadão

Direção de palco Ademir Muniz

Costureira Ray Lopes

Coordenação de projeto e Direção de produção Christiane Tricerri

Fotos Isadora Tricerri

Criação Teatro do Ornitorrinco

Serviço:

Frida Kahlo - Viva la Vida

Data: Dia 05 de novembro de 2024, terça-feira, às 19h

Ingressos Gratuito | Distribuição de ingressos na bilheteria a partir de 1 hora antes da sessão

Local: Teatro Sérgio Cardoso - R. Rui Barbosa, 153 - Bela Vista

Classificação: 10 anos  

Duração: 60 minutos 

Sobre a Amigos da Arte
A Associação Paulista dos Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão de chamadas públicas, do Teatro Sérgio Cardoso, e do Teatro de Araras, além do Mundo do Circo SP, trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e a iniciativa privada desde 2004. 

Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo fomentar a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus 19 anos de atuação, a Organização desenvolveu cerca de 70 mil ações que impactaram mais de 30 milhões de pessoas.


sexta-feira, 25 de outubro de 2024

O premiado monólogo 'Só vendo como dói ser mulher do Tolstói' chega ao Teatro Adolpho Bloch dia 28 de outubro

Em Neon: sexta-feira, 25 de outubro de 2024


Com sucesso de público e elogios de críticos, o premiado monólogo “Só vendo como dói ser mulher do Tolstói” chega ao Teatro Adolpho Bloch dia 28 de outubro

Com texto de Ivan Jaf, direção de Johayne Hildefonso e interpretação de Rose Abdallah, a peça expõe a relação tóxica entre o escritor russo e a esposa Sofia. 

O figurino assinado por Giovanni Targa foi indicado ao Prêmio Shell e venceu o Prêmio Fita

Um dos escritores mais importantes da literatura ocidental, o russo Leon Tolstói teve uma relação extremamente tóxica com a esposa Sofia. Essa é a revelação do elogiado monólogo “Só vendo como dói ser mulher do Tolstói” que, atendendo a pedidos, chega ao Teatro Adolpho Bloch em ÚNICA APRESENTAÇÃO, segunda-feira, dia 28 de outubro, às 20h. Com texto de Ivan Jaf, direção de Johayne Hildefonso, interpretação de Rose Abdallah e música original de André Abujamra, a peça procura desmitificar o mito Tolstói, ao expor o machismo do autor de “Guerra e paz” e “Anna Karenina”, e jogar luz sobre o protagonismo feminino. O detalhado figurino de época da peça, assinado por Giovanni Targa, foi indicado ao Prêmio Shell e venceu o Prêmio Fita. 

Idealizadora do projeto, a atriz Rose Abdallah dá vida a Sofia Tolstói, cujos diários escritos durante 48 anos comprovam um relacionamento patriarcal, machista e abusivo. Ofuscada pela fama do marido por dois séculos, só agora, com os movimentos de empoderamento feminino, a voz de Sofia começa a ser ouvida. Em “Só vendo como dói ser mulher do Tolstói”, uma atriz prepara-se para entrar em cena no papel de Sofia. No camarim, mistura a voz da personagem com sua voz feminista atual, indignada e revoltada com o escritor machista e abusivo. Mistura também épocas – inícios dos séculos XX e XXI – e espaços – Rússia e Brasil. Em uma linguagem do nosso tempo, Sofia, enfim, fala. Nos bastidores da vida de um grande homem, havia mesmo uma grande mulher, mas ela foi massacrada e oprimida. 


“Conhecia Sofia Tolstói apenas por foto e sempre ao lado do marido Leon Tolstói, o grande romancista russo. Quando li o monólogo, foi uma mistura de sentimentos: amor por ela e choque por conhecer o outro lado de Tolstói. Apesar de toda a sua genialidade, ele era um homem comum, um russo seguidor fiel dos ensinamentos do Domostroi, que, em russo, significa ‘ordem na casa’, ‘se o marido não domar a esposa, todo lar desmorona’. Conheço várias mulheres que ainda hoje vivenciam os mesmos conflitos que Sofia. Talvez leve mais alguns séculos para que uma mudança concreta ocorra e que, finalmente, as mulheres tenham seu protagonismo reconhecido, reflete Rose Abdallah.

Sofia foi casada com o célebre escritor russo Leon Tolstói por 48 anos, até que, no dia 28 de outubro de 1910, ele fugiu de casa e acabou morrendo dez dias depois na estação ferroviária de uma pequena vila a 300 quilômetros de distância. A culpa sobre a morte do famoso escritor recaiu sobre Sofia, que foi considerada uma megera da qual Tolstói havia fugido e, por isso, morrera. 

Foram quase 50 anos de brigas entre o escritor e a esposa. Um século de machismo estrutural, somado à imensa fama planetária e importância da obra de Tolstói, legou à Sofia o papel de megera. No entanto, o movimento feminista vem corrigindo essa injustiça. Durante toda a relação, cada qual retratou em diários o que se passava entre eles, em detalhes. É a leitura atual desses diários que deixa clara a relação tóxica, abusiva e patriarcal do homem Leon, independentemente de seu inquestionável talento literário. É a partir do conteúdo desses diários que o dramaturgo Ivan Jaf constrói seu monólogo, dando voz a Sofia. Não uma voz contida pela repressão da mulher na Rússia do começo do século XX, sob o peso da Igreja Ortodoxa e da mão pesada do czarismo, mas um discurso com toda a verve libertária da indignação feminina atual. 

Os trajes pesados do figurino de Giovanni Targa, que remetem ao severo inverno russo, são destaques na encenação. “O figurino por si só é um espetáculo, passando por vários séculos 18, 19 e 21 as roupas são colocadas e trocadas durante a apresentação como camadas. Como são roupas pesadas com muitos detalhes e muitos botões, a concentração é ampliada na execução. Tem uma ordem certa para vestir as peças”, explica Rose.


Sobre o Teatro Adolpho Bloch
Localizado no histórico Edifício Manchete, na Glória, Rio de Janeiro, projetado por Oscar Niemeyer e com paisagismo de Burle Marx, o Teatro Adolpho Bloch é palco de momentos célebres da nossa cultura. Desde maio de 2019, o Instituto Evoé é responsável por devolver ao Rio de Janeiro esse espaço icônico, porém ainda mais moderno, transformado num complexo cultural. Graças à genialidade de Niemeyer, que criou um palco reversível, tornou-se possível, em um período desafiador, como a pandemia, promover espetáculos e eventos tanto na área externa, ao ar livre, quanto na interna. Ou nas duas ao mesmo tempo, em formato arena, proporcionando aos artistas, produtores, além dos cariocas e turistas, múltiplas formas de se criar e consumir arte e entretenimento. A construção é um ícone carioca – na arquitetura e na história que carrega.

Único teatro na cidade do Rio de Janeiro que possui um palco reversível, permitindo que o público se acomode na área externa da casa de espetáculos, o Teatro Adolpho Bloch ganhou, em 2021, o formato arena, com capacidade para 359 lugares internos e 120 externos e um palco de 140m², equipado com a melhor estrutura. O espaço abriga ainda bistrô Bettina Café & Arte.


Serviço:

“Só vendo como dói ser mulher do Tolstói”

Dia 28 de outubro, 20h

Segunda-feira, às 20h.

Teatro Adolpho Bloch: Rua do Russel, 804 - Glória

Duração: 1h

Classificação: 16 anos

Venda de ingressos: AQUI 

Valor: entre R$20,00 e R$60,00

 
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