O Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás encerrou na última quarta-feira (09/06) a sua 6ª edição. Pelo segundo ano consecutivo, o festival precisou ser online devido à pandemia da COVID-19.
O público do mundo inteiro assistiu, de forma gratuita, os 41 filmes selecionados e pode votar em seus preferidos.
Milhares de pessoas participaram dos sete dias de festival. O público goiano representou 12,8 % de visitações no site do DIGO, seguido de São Paulo com 5,8% e Rio de Janeiro com 3,9%. A votação do público na escolha dos melhores filmes aconteceu do dia 3 ao dia 8 de junho. O longa metragem “Vento Seco” – filme goiano de ficção, de Daniel Nolasco ganhou o prêmio de melhor filme na concepção do júri técnico e também do público.
Na Mostra Mulheres LGBTI+ o filme dirigido por Ana Carolina Marinho e Luz Bárbara (SP) “Entre” recebeu uma bolsa de estudos da Academia Internacional de Cinem. Além disso, ganhou o troféu DIGO na categoria melhor filme pelo júri. Na concepção do público “Polifonia – mulheres na técnica” de Thais Robaina (SP) teve 30,8% dos votos. Por isso, levou para casa a estatueta do DIGO.
“Inabitável” de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE) foi escolhido o melhor filme e a melhor atuação da Mostra Nacional. Nessa mesma mostra a escolha do júri no quesito direção de fotografia foi para o curta-metragem “Vagalumes” de Léo Bittencourt (RJ).
Quem também levou o troféu de melhor atuação foi o filme “Fotos Privadas” de Marcelo Grabowsky (SP e RJ) e a melhor direção ficou para o documentário “Homens Invisíveis” de Luis Carlos de Alencar (RJ). Já o público escolheu como melhor filme, o curta “Memória de quem (não fui)” de Thiago Kistenmacker (RJ). Este filme de ficção recebeu 30,6% dos votos.
A Mostra Internacional premiou dois filmes na categoria de melhor filme. Na escolha do júri técnico o escolhido foi “Água” de Santiago Zermeño (México) e com 44,3% dos votos “Dois homens ao mar” de Gabriel Motta (Brasil/Estônia) ganhou o troféu pela escolha do público.
Na Mostra Pandemia e Política, o curta de ficção “Café com Rebu” dirigido por Danny Barbosa (PB) foi escolhido o melhor filme. Na concepção do público (71,6%) o melhor filme foi para “Dois” de Guilherme Jardim e Vinícius Fockiss (MG).
Homenagens
Nesta edição, o festival homenageou com o troféu DIGO André Fischer (foto) pelo seu desempenho excepcional na história LGBTI+ brasileira. Ele que desenvolve um trabalho incansável e pioneiro no audiovisual brasileiro na temática da diversidade. Além, claro de realizar ações culturais há quase 30 anos na luta contra o preconceito e o ódio.
O troféu Digo Amigue foi entregue a jornalista e produtora cultural Amanda Costa. Ela foi homenageada por fazer parte da equipe do festival desde a primeira edição. À frente da assessoria de imprensa e por algumas edições na direção de produção sempre acreditou no sucesso deste festival de cinema.
Quem levou para casa o troféu Christian Petterman foi à figurinista Carol Breviglieri. Ela atua no audiovisual desde 2005. Entre os principais trabalhos na equipe de Arte e/ou Figurino estão os longa-metragens “Vento Seco” do Daniel Nolasco, “Atrás da Sombra” de a Thiago Camargo, “Dias Vazios” de Robney Bruno e “O Menino no Espelho” de Guilherme Fiúza.
DIGO continua em junho
O Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás continua durante esse mês de junho com algumas ações. Dentre elas a exibição de 16 filmes na plataforma Cinebrac (www.cinebrac.com.br). E, também a exposição “Performatividades Drag: as cores e a força da arte” que pode ser conferida presencialmente na Secretaria de Direitos Humanos de Goiânia. O horário de visitação é de segunda a sexta, das 8h até às 18h. Quem optar pode visualizar essa mesma exposição de forma remota (www.performatividadesdrag.com.br).