“A Vida ao Lado”, mostra o dia a dia dos moradores de um edifício que está prestes a ser desapropriado pelo governo. Eles estão levando suas vidas normalmente, quando recebem a notícia de que terão que se mudar, pois a prefeitura vai implodir o edifício para a construção de um enorme e exótico aquário. Cada morador receberá uma indenização e deverá mudar-se o quanto antes para outro lugar.
A peça acompanha justamente o último mês desses moradores antes da mudança - quem são, como vivem, e como reagem à notícia de que terão que sair de seus apartamentos. A mudança serve como um pano de fundo para mostrar como o ser humano age quando obrigado a sair de sua zona de conforto.
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Um rico painel humano vai se revelando à medida que a trama avança, e aos poucos, o público perceberá em cada apartamento questões universais como o amor, a solidão, o medo, as limitações, os sonhos e projetos de cada um. Conforme a trama se desenrola, acompanhamos a vida de moradores de perfis bem diversos, como: um casal amoral que está por trás da desapropriação do edifício e que pretende lucrar com a construção do exótico aquário; uma idosa solitária que vive nas redes sociais procurando por um par; um síndico pacato e acomodado que resolve pular a cerca e viver uma tórrida paixão; um trio de namorados composto por dois homens e uma mulher que discutem juntos a questão da maternidade a três; uma senhora conservadora que acaba se consolando com o porteiro após uma decepção com o marido; um grupo apático de moradores que passam o dia deitados no sofá ouvindo Bob Dylan e questionando tudo e não fazem absolutamente nada para mudar a realidade, em uma inércia desconcertante, que reflete os tempos atuais; um militante gay que tenta reagir à desapropriação, mas acaba sofrendo uma violência por parte de outro morador; uma família de refugiados que vivem brigando dentro de uma língua desconhecida; crianças que se reúnem no play e repetem os preconceitos dos pais, e por aí vai...
Essas histórias vão tendo seus fios puxados e se esbarrando aqui e ali, em uma estrutura dramatúrgica de multi-trama, onde todos são protagonistas e cujo tema maior é o comportamento humano e suas idiossincrasias e contradições.
Como um interessado voyeur, o público acompanha a vida dessas pessoas em público e na intimidade do lar e até mesmo na solidão de cada morador e vê como cada um se comporta em diferentes situações nas horas mais difíceis de suas vidas.
Ficha Técnica
Texto e Direção: Cristina Fagundes
Diretor Assistente: Fernando Melvin
Elenco: Alexandre Barros, Alexandre Varella, Ana Paula Novellino, Bia Guedes, Cristina Fagundes, Flavia Espirito Santo e Marcello Gonçalves
Direção de Movimento: Daniel Leuback
Cenário: Alice Cruz e Tuca Benvenutti
Figurino: Sol Azulay
Iluminação: Aurélio De Simoni
Trilha Sonora: Isadora Medella
Visagismo: Vini Kilesse
Assistente de Figurino: Flavia Espirito Santo
Assistente de Trilha Sonora: Flavia Belchior
Assistente de Visagismo: Flor Pizzolato
Cenotécnico: Derô Martin
Programação Visual: Ivison Spezani
Mídia Digital/ Redes Sociais: Agência e-Plan /Tatiana Borges
Fotos: Gilberto Vilela
Fotos de Cena: Lu Valiatti
Assessoria de Imprensa: Kassu Assessoria de Comunicação
Direção de Produção: Cristina Fagundes
Produção Executiva: Juliana Trimer
Serviço
Temporada: 07 a 30 de julho de 2018
Local: Teatro Ipanema
Endereço: R. Prudente de Morais, 824 / Ipanema
Telefone: (21) 2267-3750
Dias: Sábados / Domingos e Segundas-feiras – 20h30
Ingressos: R$50 (inteira) / R$ 25,00 (meia entrada)
Classificação: 14 anos.
Lotação: 193 pessoas