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Dentro do Divertidíssima, Pepita Pew Pew respondeu ao #Alternativa, falando com toda sinceridade sobre assuntos pertencentes a seu universo (ou não).
O que é a #Alternativa?
Nessa “brincadeira” o convidado recebe várias duplas de palavras (que podem ser pessoas, sentimentos, situações...) e deve dizer qual das duas prefere e o porquê. Mas pode ainda escolher as duas ou nenhuma das duas palavras, e sempre explicar o motivo da escolha. Então vamos à #Alternativa Veluma.
PEPITA X GIUSEPPE
Giuseppe sempre foi um menino franzino, tímido e introvertido. Tem algum complexo com seu tamanho e várias inseguranças. Pepita além de linda e saliente, não se leva a sério demais e sabe que é uma estrela.
PEW PEW X PIU PIU
Meu apelido de adolescente na escola era Giu-Piupiu. Era pejorativo, era um apelido pro "viadinho da turma". Quando Pepita estava nascendo eu entendi que era isso mesmo: Piupiu, a menina com pintinho e fui além. Não é só um pintinho. É Pewpew. É tiro!
"Gente" muito grande que nao sabe "se colocar" num ambiente é uó, nao é mesmo? (Risos). Agora, como um homem de 1,65m, provo todos os dias pra mim mesmo que qualidade supera tamanho e vem em todas as formas!
SEXO X AMOR
Os dois são ótimos. Se juntos, melhor ainda não é mesmo? Difícil? Difícil. Risos
FILME PORNÔ X COMÉDIA ROMÂNTICA
Alguns pornôs são bem engraçados, né? Mas eu sou uma romântica, prefiro assistir comédias românticas e fazer meus próprios pornôs (risos).
Quem é Deus? Quem é o Diabo? Acredito nas pessoas e no melhor (e no pior) de cada um. Acredito na plenitude humana.
Canceriana, sou uma maquina de armazenar memórias afetivas, logo a primeira vez sempre é especial demais, seja boa ou ruim. Mas a próxima vez tá sempre aí pra ser ainda melhor! A primeira já está no coração. Agora eu quero as próximas!
RIO DE JANEIRO X BELO HORIZONTE
Eu vim morar no Rio com dois anos de idade, não tenho lembranças de lá. Amo o Rio nesse relacionamento abusivo que envolve tanta idolatria e sofrimento. Mas, coincidência ou não, eu tenho um jeitinho quietinho de quem ama pão de queijo (risos).
PARADAS LGBT X EVANGÉLICOS
Paradas LGBT! Uma vez um amigo reclamou da grande promiscuidade que acontece ao ar livre nas paradas e eu expliquei que, quando você passa uma vida com medo de olhar nos olhos de alguém que você gosta ou dar as mãos, toda promiscuidade de uma parada não passa de um grito de liberdade. Já sobre evangélicos, não tenho nada contra. Tenho até amigos que são.
PÚBLICO X PALCO
Teatro é igual sexo. Um bom palco é uma boa cama e todos nós amamos boas camas, mas sexo não dá pra fazer sozinho. Já o público, esse sim é co-criador, dando o tom e o ritmo da cena, tão essencial quanto o artista.
Nada melhor do que o humor pra falar de coisa séria, né nom? Desde seu nascimento, a comédia é ferramenta de crítica e luta social. Comédia que mantém velhos padrões, que não aperta feridas, não serve pra muita coisa.
FAZER RIR X FAZER CHORAR
A gente vai do riso ao choro em segundos, não é mesmo? Eu prefiro fazer rir. Talvez porque eu ache mais fácil, mas principalmente porque risada alivia a dor e eu gosto de falar "ei galera, tá tudo bem?Não se leve tão a sério".
HOMOFOBIA X TOLERÂNCIA
Tolerância sempre! Homofobia mata. Preconceito mata. Ignorância mata.
ARMÁRIO X LIBERDADE
O armário as vezes parece que é mais confortável né? A gente sente que tá protegido de um monte de coisas que a gente não conhece, só ouviu falar. Não, mores!! A liberdade não tem preço! Depois de sair do armário eu comecei a saber o que era me sentir amado. Todo mundo merece isso.
Amigos podem virar família e, ainda bem, família pode virar amigo! E assim a gente vai arrumando os parentes que aceitam e gostam da gente, os amigos que cuidam e brigam quando necessário, até formatar uma família sob medida.
PANDORGA CIA DE TEATRO X ESCOLA DE TEATRO MARTINS PENNA
A Martins Penna foi o primeiro lugar onde eu pensei em desistir e a Pandorga foi o primeiro lugar onde eu pensei em nunca desistir. Na Martins eu fui muito desafiado, estimulado e alimentado como artista. Entendi o que é, pra que serve e como lidar com a arte de forma saudável e potente. Encontrei companheiros de palco e pra vida toda. Na Pandorga descobri o teatro pra infância e juventude, que não subestima as crianças. Fiz trabalhos com temática LGBT para crianças e descobri como eles são inteligentes e generosos com questões humanas. É onde estou e é onde eu quero ficar.
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Fotos: Eduardo Moraes / Maurício Code / www.emfotos.com.br
Por: Eduardo Moraes
Eduardo Moraes é jornalista formado pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) além de fotógrafo há 15 anos. Em seu curriculum estão o Jornal e Site Abalo, a Exposição O "T" da Questão e o Livro Avesso - Meu Lado Certo. Atualmente é editor-chefe do site www.EmNeon.com.br