Em Lyon, na França, cinco jovens homossexuais, com idades entre 21 e 33 anos, foram vítimas de extorsão. Cada vez, o procedimento era o mesmo: o atacante, de apenas 18 anos, escolhe suas vítimas em um bar, aborda, paquera, até a vítima convidá-lo para ir à sua casa. Após o sexo consensual, o jovem continua a fazer suas vítimas, roubando pertences e dinheiro, até forçá-los, com uma faca, a retirar mais dinheiro em um caixa eletrônico.
Tudo começou em 14 de abril, quando uma das vítimas fez queixa permitindo que a polícia recolhesse a impressão digital genética do agressor, no local. O FNAEG - o arquivo de impressão digital genética automatizado nacional – identificou o acusado, já conhecido da polícia por onze ocorrências. O seu relatório foi então enviado para todos os serviços policiais.
O cenário foi repetido em 19 de Maio. Felizmente, a vítima tirou fotos do rapaz no clube, o que permitiu que a polícia tivesse um retrato do atacante. Este retrato, que corresponde ao indivíduo preso no FNAEG, foi transmitido para todas as unidades policiais para realizar sua prisão. Em 20 e 29 de Maio, e 17 de Junho, três novas vítimas são relatadas.
Em 28 de junho, a brigada de polícia da 9ª área de Lyon é chamada, pois um jovem furtou um supermercado. Ele é reconhecido pela polícia em conexão com os ataques de extorsão. O suspeito foi levado sob custódia e reconheceu os fatos antes de ser levado perante um juiz e ser preso.
O jovem, que admite ter cometido aqueles furtos para viver, é acusado de roubo e extorsão sob a ameaça de uma arma. Para esta segunda infração, o suspeito pode pegar de 7 a 10 anos de prisão.
O chefe do departamento Sûreté du Rhône, Jean-Marc Rebouillat disse que "não exclui a existência de outras vítimas."
CURTA O EM NEON NO FACEBOOK
Foto: Shutterstock / Reprodução
Fonte: Têtu