Muito se ouve dizer que vale tudo em nome do amor. Mudar de cidade, indo além disso, de estado, por exemplo. Mas por vezes o amor nos trai... Aquele a quem amávamos já não nos ama mais, encontra outro, muda e te deixa sozinho, em um lugar onde você não conhece ninguém, não tem amigos, apenas a companhia dos gatos, agora seus únicos vínculos de afeto. As contas continuam vindo, o dinheiro indo, os dias passando, a solidão corroendo... Voltar para onde jamais deveria ter saído é a solução. Mas e quando faltam recursos para isso?

Essa história infelizmente é real e vivida pelo escritor, dramaturgo e militante, pioneiro em prol dos direitos civis Gays, Ricardo Rocha Aguieiras, que atuou no SOMOS – Grupo de Afirmação Homossexual, fundado em 1978. No ano de 2004, Ricardo criou uma campanha pensando na difícil situação dos gays idosos relegados à invisibilidade e ausências de políticas públicas, considerando que uma coisa é alguém ser vítima de preconceitos, em função da orientação sexual, outra é enfrentar esse mesmo preconceito somado à velhice. Ricardo atualmente vive sozinho em Manaus. Não conhece ninguém na cidade, um local que não oferece nenhum recurso para gays idosos vivendo com HIV.  Ele tem enfrentado precariedade no atendimento de saúde, limitações quanto ao acesso a remédios, etc. E precisa de ajuda para se mudar e voltar ao seu estado, São Paulo.

Seríamos nós, LGBTs, solidários a ponto de ajudar Ricardo nessa luta? Acredito que sim. Vamos nos unir e colaborar, doe qualquer valor. Essa não é daquele tipo de Vakinha que dá benefícios, prêmios ou coisa parecida a quem colabora, aqui o prêmio é a sensação de dever cumprido, de ter feito o bem, de ajudar o próximo... E você pode ajudar com o valor que quiser e puder. Se você não puder ajudar financeiramente, colabore compartilhando a campanha em suas redes sociais.

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CLIQUE NA IMAGEM ABAIXO para visitar o site da campanha e faça a sua parte, pois exercitar a solidariedade política, para tornar o mundo melhor, não deve ser responsabilidade apenas de governos e ONGs. Todos nós podemos fazer isso.

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