No séc. XVI, quando os europeus desembarcaram na Baía de Guanabara, encontraram milhares de Tupinambás, Temiminós e Tupinikins. Todos eles desenvolviam práticas sociais próprias, trabalhando, rezando e cantando através de línguas da família tupi-guarani, com a qual classificaram o mundo que conheciam. Participaram do sistema colonial, servindo como mão de obra para diversas construções, como os Arcos da Lapa, antigo Aqueduto da Carioca, um dos diversos legados que permanecem até hoje.
“O Rio continua índio no seu patrimônio cultural material e imaterial, em seu patrimônio linguístico, no jeito de falar e de ser. Não é possível sequer se identificar e indicar o endereço sem pagar tributo simbólico às línguas indígenas”, afirma o curador José Ribamar Bessa Freire.
A mostra fica aberta para visitação das 9h às 20h, de segunda a sexta-feira, no Salão 1 do Centro Cultural da UERJ, localizada na Rua São Francisco Xavier, 524, no bairro do Maracanã, Rio de Janeiro, até o dia 29 de abril.
Serviço
UERJ/SR-3/DECULT/COEXPA apresentam:
Exposição “O Rio de Janeiro Continua Índio”
Curadoria: José Ribamar Bessa Freire e Carlos Augusto da Rocha Freire.
Local: Salão 1 do Centro Cultural da UERJ
Data: De 7 à 29 de abril de 2016
Horário: segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 20h
Endereço: Rua São Francisco Xavier, 524 – Maracanã – Rio de Janeiro – Campus da UERJ
Telefone: (21) 2334-0114
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Foto cedida pela produção da mostra / Fernando Frazão / Agência Brasil
A Redação