A sexta-feira acordou mais colorida na Casa Branca, nos EUA, quando a Suprema Corte aprovou, por cinco votos a quatro, a união civil LGBT em todo o país. Anteriormente, 37 estados americanos reconheciam a união civil LGBT, mas haviam outros 13 estados que ainda não aprovavam, mas agora não podem mais barrar os casamentos entre iguais.
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Segundo a agência AFP o Tribunal afirmou que: “O casamento tem sido uma instituição central na sociedade desde os tempos antigos, mas ele não está isolado das evoluções no direito e na sociedade. Ao excluir casais do mesmo sexo do casamento, explicou, nega-se a eles ‘a constelação de benefícios que os estados relacionaram ao casamento’. A união estável encarna um amor que pode perdurar até mesmo após a morte. Estaria equivocado dizer que estes homens e mulheres desrespeitam a ideia de casamento... Eles pedem direitos iguais aos olhos da lei. A Constituição lhes concede este direito".
A decisão não entrará em vigor imediatamente, pois há um prazo de três semanas, dado pelo Tribunal, para pedidos de reconsideração.
Segundo a CNN, em pronunciamento na Casa Branca, o presidente Barack Obama disse que "os americanos devem estar muito orgulhosos", porque os pequenos atos de coragem "lentamente fez um país inteiro perceber que o amor é o amor".
Até na página da Casa Branca no Facebook foi feita uma homenagem. Hoje a foto de perfil traz o monumento colorido com as cores do arco-íris (a imagem que ilustra essa matéria). Isso sim, é democracia.
Stonewall
Dois dias antes de completar 46 anos do motim em Nova York, no Stonewall Inn, que foi o berço da luta pelos direitos LGBT, a decisão veio como uma grande vitória para todos os cidadãos LGBT, não só dos EUA, mas do mundo, pois essa é uma decisão que levará muitas nações a seguirem o exemplo, pelo menos é o que todos esperam.
Imagens: Reprodução do Twitter do Presidente Barack Obama e Facebook da Casa Branca
A Redação