terça-feira, 19 de maio de 2015
Léo Maia e Grupo Anakã gravam juntos pela valorização da música negra no Brasil
Em Neon:
terça-feira, 19 de maio de 2015
Na próxima quinta – feira dia 21/05, o Grupo Anakã formado pelos músicos: Arcuri (Cavaquinho), Bruno Bis (Voz/Violão), Caio (Voz/Tan tan), Iel Sorriso Negro (Voz/Percussão), Rodrigo (Voz/Percussão), Ronald Buri (Voz/Pandeiro), Thiaguinho (Voz/Surdo), entram com Léo Maia em estúdio para gravação do que promete ser o mais novo sucesso de todas as rádios brasileiras.
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"Sou do Black" é um projeto criado pelo grupo para valorizar as grandes vozes da Soul Black brasileira. Os integrantes já pensam nas próximas músicas para compor o projeto, e Sandra de Sá, Seu Jorge, Negra Li, Jorge Ben Jor entre outros, estão na lista de convidados. "Claro que tudo dependerá da agenda e disponibilidade dos artistas em aceitar o nosso convite. Estamos felizes com esse projeto, unir estilos em nome da boa música", explica Caio Bispo.
Léo que aprendeu desde pequeno a cantar com o pai (Tim Maia) e reconhecer bons sons de soul, aceitou de primeira o convite dos meninos do Grupo Anakã e disse: "Quando meu pai surgiu não existia um cenário black. Ele propôs algo totalmente inusitado, um novo tipo de melodia e harmonia. Tanto que foi uma ruptura no país quando o som dele bateu de verdade, vamos trazer isso novamente, e agora com força total", afirma Léo Maia.
Foi Tim Maia que apresentou Léo à música e ao violão, quando ele tinha apenas 7 anos e não demorou muito para que ele tirasse os primeiros acordes de "Sossego" uma das canções de seu pai.
Léo Maia dormia ao som da "Banda Vitória Régia" e conviveu com músicos como Jorge Ben Jor, Robertinho Silva e Paulinho Black e a partir de então foi traçando o seu próprio caminho artístico.
O Soul é o principal ingrediente do Grupo Anakã. Soul, que em inglês quer dizer alma, é um gênero musical vindo dos Estados Unidos, que nasceu do "rhythm and blues" e do gospel, durante o final da década de 1950 e início da década de 1960, entre os negros. O termo soul já era usado nos Estados Unidos como um adjetivo em referência ao afro-americano, como em "soul food" ("comida de alma"). Esse uso apareceu justamente numa época de vários movimentos de liberalismo social, tanto com a revolução dos jovens com as drogas, como os movimentos antiguerra e antirracial. Por consequência, a "música soul" nada mais era que uma referência à música dos negros, independente de gênero.
"A música negra norte americana influenciou inúmeros artistas da música brasileira, que conseguiram, com maestria, impor o próprio estilo. Podemos citar nomes como: Jorge Ben Jor, Sandra de Sá, Tim Maia, entre tantos outros. Nada mais justo que convidar o seu filho, Léo Maia, para emprestar sua herança musical ao nosso som", afirma Bruno Bis.
Fotos: Divulgação
A Redação