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terça-feira, 11 de março de 2014

Recado: Ana Fadigas apresenta Neon

Em Neon: terça-feira, 11 de março de 2014

O néon (do grego néos = novo) foi descoberto em 1898 pelos químicos ingleses William Ramsay (1852-1916) e Morris Travers (1872-1961) em Londres, quando Ramsay refrigerou uma amostra retirada da atmosfera até que se tornou um líquido, em seguida, o líquido foi aquecido e Ramsay capturou os gases quando era fervido. Os gases encontrados foram o criptônio, xenônio e o Néon. A cor vermelha brilhante, que é emitida pelo néon gasoso foi notado imediatamente, sendo que Travers escreveu mais tarde:
"A chama da luz vermelha do tubo contou sua própria história”. Fonte: Wikipedia 

...E assim aqui no Neon contarei histórias com muito brilho e valor!

Para começar, conto um pedacinho da história que me ligou a de vocês, para o resto de meus dias!  Era uma vez uma jornalista-editora que sonhava fazer uma revista que homenageasse belos Homens.  Pensei sozinha muito tempo. Depois, comecei a espalhar a ideia e após um tempo já éramos uma equipe pensando em como fazer. E porque não para Homens que gostam de Homens? Eureca!  E assim nasceu a G Magazine. Mas nessa época a censura à  nudez masculina, homossexualidade e prazer era enorme. E também à muitas outras coisas boas da vida!  Quase nenhum jornalista poderia assinar as matérias da revista, pois corriam o risco de perderem seus empregos. Tipo perseguição mesmo! Foi então que resolvi assinar eu mesma o editorial da revista . Afinal meu mundo era ocupado por tanta gente que amava e amo exatamente por serem diferentes. Gays, lésbicas, trans e afins. Assumi que minha alma é gay. Saí do armário (risos).

Bem o os meses e anos passavam e a "G" foi crescendo como revista. Chegou muita gente competente e guerreira para participar da revista. Os modelos de capa eram com famosos ou ficavam famosos depois de posar para os belos ensaios fotográficos.

Enfim, meus amores, eu fui me misturando a essa beleza toda. Mas nem tudo era festa, nós, da redação da G Magazine, recebíamos cartas, emails e até visitas de jovens que sofriam com o preconceito por serem gays. Meu coração de mãe reagiu e passei, aliás, passamos todos nós da "G", a participar da luta pelos direitos dos LGBT.

Resumindo a historinha foi assim:
Eu jurei a mim mesma nunca mais abandonar esse amor e colocar minha vida à disposição dessa luta também.

Nessa época fui mãe de alma, de verdade, e entendi o quanto uma família pode construir ou destruir um filho, quando não o aceita como o ser diferente que é.

Nascemos com o direito de sermos amados do jeitinho que viemos, assim era a Palavra de Cristo e assim será até o final dos tempos. Filhos gays de pais héteros, ou não, tem direitos adquiridos de serem aceitos. Afinal vieram do espermatozóide do pai e óvulo da mami. Herdaram o que são. Penso assim. Bom, mas disso falaremos muito aqui, né não?

Hoje estou aqui, entre o brilho espontâneo do Néon, com os olhos cheios de estrelas e o coração com saudades de conversar com vocês. Vamos nessa?

Se você quiser contar algo, precisar de ajuda, tiver alguma dúvida ou certeza, envie-nos sua mensagem clicando AQUI.


Por Ana Fadigas

Ana Fadigas é paulistana, leonina, mãe e avó. Publicitária, Jornalista, Editora e Terapeuta formada nas escolas da vida e pela vida em mais de 35 anos de mercado de Comunicação.


 
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